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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Merlot Laura Hartwig


                    Muito especial o Merlot Laura Hartwig, que fez parte da degustação horizontal às cegas da última reunião da COFEV. Tanto que merece um post exclusivo. A Viña Boutique Laura Hartwig é uma empresa familiar e fica no Valle de Colchagua, no coração vinhateiro do Chile, região próxima à capital Santigo. Busca a excelência nos vinhos que produz, traduzida em sua vocação enogastronômica. O clima do Valle de Colchagua permite a expressão do potencial das uvas, devido à característica climática de amplitude térmica e aos ares do Oceano Pacífico. O vinhedo do Merlot que deu origem a este vinho tem diferenciais interessantes: tem 22 anos de idade e foi plantado em pé-franco, ou seja, sem enxertos. O terroir do Chile permite esse tipo de cultivo, por ser um local praticamente imune a doenças, em função do isolamento proporcionado pela Cordilhira dos Andes e pelo Pacífico. 
                    Os rótulos com visual retrô levam a figura da própria Laura, que herdou de seu pai, em 1966, as terras onde hoje situam-se os vinhedos. Após morar por vários anos fora do Chile, o casal Hartwig-Carte retornou com conhecimento em vinhos e desejo de fazer disso um empreendimento.
                    As uvas colhidas manualmente chegaram até a vinícola em caixas de 5 Kg. Após suavemente desengaçadas, sofreram maceração pré-fermentativa em tanques de ação inox. Fermentou com temperatura controlada por cerca de 12 dias e houve maceração pós-fermentativa por 10 dias. Não necessitou de estabilização por frio, nem de afinamentos. 90% do volume foi envelhecido em barricas francesas por um ano. Obteve um teor de açúcar residual de 3,4 g/L, acidez total de 5,06 g/L (em ácido tartárico), pH 3,68 e 14,5% de álcool v/v.
                    Todo esse cuidado resulta em um vinho decidido, potente, aveludado, de coloração vermelho rubi profundo, com impressionantes reflexos que chegam a ser pretos, aroma de cerejas secas, tem grande estrutura e paladar envolvente. Foram produzidas 1.150 caixas deste vinho na safra 2008. Para nosso deleite...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Aníver da Fran com Vinhos Perini

Aniversário de enológa é certeza de muito vinho. Nos reunimos na casa da Fran, em Nova Milano, para comemorar. Como ela está estagiando na Vinícola Perini, os vinhos tinham que ser de lá. Começamos com Bruschettas de Tomate e Berinjela acompanhadas do Osaka 'Sushi Wine', vinho para culinária japonesa, das cultivares Merlot e Cabernet Franc, vinificadas em rosado. Um vinho com uma acidez mais pronunciada e um toque de gás carbônico, delicado e agradável, com uma linda cor.


Depois, Massa Carbonara (uma das minhas preferidas...), Risoto de Frango com Gorgonzola e Frango na Panela, em fogão a lenha, acompanhados pelo vinho Perini Marselan safra 2008.


A sobremesa foi um espetáculo à parte, não sei como se chama, mas era maravilhosa! Bananas, mumu, chantilly, biscoitos moídos... e espumante brut Casa Perini (de Chardonnay e Riesling Itálico), que de doce bastou nossa tarde.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vinhos Salton e Chef Rafael na Confraria

A cozinha sofisticada do chef Rafael Zechin mais o conhecimento e o humor refinado do sommelier Vinícius Santigo mais amigas queridas só pode ser igual a uma noite maravilhosa! Eu sentia muita saudade da confraria, muitos compromissos com o final do curso de enologia me afastaram das reuniões, mas meu coração estava sempre por lá. Foi uma alegria poder voltar!
Começamos a noite com espumante de boas vindas Prosecco Salton safra 2011, delicado e agradável. Para harmonizar com a entrada 'Tomate com Crosta Crocante, Crisp de Presunto de Parma, Molho de Iogurte e Mostarda Dijon', degustamos o espumante Salton 100 anos Nature (70% Pinot Noir e 30% Chardonnay) elaborado pelo método tradicional de segunda fermentação em garrafa.



O primeiro prato foi 'Risotto de Aspargos Frescos, Queijo Gorgonzola e Manteiga Trufada', harmonizado com o vinho Salton Volpi Sauvignon Blanc, com acidez na medida para equilibrar o prato. Um dos descritores aromáticos do Sauvignon Blanc é aspargo, fazendo a escolha muito adequada.



O segundo prato foi 'Carré de Cordeiro com Purê de Batata Baroa, Farofa e Geléia de Pimenta', perfeito para o vinho Salton Desejo Merlot, que passa por barricas de carvalho francês e americano.


 A sobremesa 'Flognarde de Frutas Vermelhas' foi uma surpresa deliciosa! As frutas pedaçudas com uma crosta dourada... servida quente, recém saída do forno e caramelizada com maçarico. Companhia ideal para o vinho Salton Intenso, licoroso e dourado elaborado com uvas Chardonnay.



Uma das receitas da felicidade: amigas, vinho e boa mesa!

domingo, 10 de outubro de 2010

Nossa Confraria na revista Vinho Magazine

                    Em recente matéria publicada na revista Vinho Magazine, "Mulheres que Degustam Vinhos", a COFEV, Confraria Feminina do Espumante e do Vinho do Vale do Sinos/RS, foi escolhida como representante das confrarias femininas gaúchas. Nossa foto aparece com destaque, foi tirada por ocasião de uma visita ao Hotel Villa Europa, em março de 2008. Nesta data, além de almoçar no estrelado restaurante Leopoldina, tivemos o prazer de ouvir a confreira, sommeliere e apaixonadíssima pelo vinho, Fátima Randon, que nos deu excelentes dicas sobre aromas do vinho, utilizando "Le Nez du Vin", um instrumento interessante para reforçar a memória olfativa e turbinar a análise sensorial, tornando-a mais específica.



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Balanço de viagem

A viagem para Mendoza, que fiz recentemente em companhia das confreiras da COFEV (Confraria Feminina do Espumante e do Vinho do Vale do Sinos), foi espetacular! Tenho muito para contar e pouco tempo para escrever, então vamos devagar...
Começo com uma vista aérea de Buenos Aires, iluminada e muito inspiradora.


No dia seguinte voamos para Mendoza. Ao chegar, a primeira coisa que percebi foi que, realmente, a província é um deserto. Essa foto mostra bem isso.


Para abastecer a população, a cidade conta com esses canais, por onde corre água do degelo da Cordilheira dos Andes. A água é muito regulamentada, há várias restrições no seu uso, afinal, é um bem a cada dia mais escasso. Os invernos são menos rigorosos a cada ano e o 'estoque' de neve vai acabar algum dia. 


Aqui estou em um bar no calçadão, esperando para comer um lanchinho (sem vinho, ainda...). Nesse horário (quatro da tarde) o comércio está fechado, pois a sesta é uma tradição da qual os mendocinos não abrem mão. Pouquíssimas coisas funcionam, a maioria fecha às 13 horas e reabre às 17, ficando até às 21 horas.



segunda-feira, 28 de junho de 2010

Festa Junina com vinhos Dal Pizzol

                               Festa junina é sempre uma boa pedida, principalmente quando a companhia e a comida são excelentes! A Adega Perbacco, em Novo Hamburgo/RS, promoveu uma 'quermesse' chiquérrima no dia 24 de junho, regada a maravilhosos vinhos da Dal Pizzol Vinhos Finos, de Faria Lemos, Bento Gonçalves/RS. A simpaticíssima Marcia Gallon, do Departamento Comercial, e o enólogo Edvaldo Gallon apresentaram os vinhos de maneira informal e os anfitriões Pedro e Rosely Schneider prepararam comidinhas típicas da estação. (na foto abaixo, Marcia e eu)


                               Vamos aos vinhos! Começamos com o vinho Do Lugar Merlot/Cabernet, jovem, de cor rubi intensa e brilhante. No nariz apresenta aromas típicos das variedades, o herbáceo discreto do Cabernet e as frutas vermelhas do Merlot. Mas foi na boca que o vinho me conquistou. Uma maciez surpreendente, um ataque de doçura e uma boa persistência. Palavras da Marcia: "esse é o meu vinho do dia-a-dia". Boa escolha.
                                Passamos então ao Touriga Nacional 2009. Vinho mais encorpado, de cor vermelho escura, aroma expressivo, de frutas e alguma flor. Persistente na boca, tem um ataque um pouco adstringente, acho que vai amaciar com o passar do tempo. Eu considero um vinho que acompanha bem uma refeição mais pesada.
                               O próximo vinho foi o Cabernet Sauvignon, 2007. Bem encorpado, escuro e brilhante. Aromas típicos da variedade, framboesa, amora, um herbáceo discreto. Tanino macio e bem domado. Harmonizou com perfeição com a sopa de abóbora preparada pela Rosely e servida em pequenas cumbucas. Acompanharia bem caças e assados, pela sua potência e vigor. Detalhe importante: a Dal Pizzol não utiliza barricas de carvalho em seus vinhos.
                               Depois de tudo isso ainda provamos a estrela da noite: Dal Pizzol 35 anos, safra 2005. São apenas 3.350 garrafas, numeradas. Esse maravilhoso vinho é um corte de quatro variedades: 45% Cabernet Sauvignon, 35% Merlot, 10% Cabernet Franc e 10% Ancellota. As 4 variedades estão em total harmonia, nenhuma se sobressai, nada grita. Não decantamos e, ainda assim, o aroma e o paladar surpreenderam a todos. O cuidado se estende à apresentação do produto, uma garrafa com maior quantidade de vidro, mais pesada, para suportar melhor o envelhecimento, o acondicionamento em caixa de madeira personalizada, além do rótulo com riqueza de detalhes dourados.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Vindima em aquarela




Carol Gillott é uma fotógrafa e pintora americana apaixonada por Paris e pela França em geral. Essas são algumas de suas aquarelas, representando a vindima em várias regiões. Veja o post completo aqui. 




quinta-feira, 6 de maio de 2010

Vinhos da Campanha Gaúcha na COFEV

A reunião de abril da Confraria Feminina do Espumante e do Vinho do Vale do Sinos (COFEV) foi um sucesso! Confira clicando clicando aqui e aqui.




domingo, 2 de maio de 2010

"Degustando Vinhos da Campanha Gaúcha", parte dois


                        Olá! De volta, para contar para vocês sobre os vinhos da região da Campanha degustados na reunião da COFEV de 28/04/2010. Como já escrevi, as confreiras foram recepcionadas com o Espumante Brut Terrasul.



                       Escolhi este espumante porque ele é feito justamente de uvas provenientes do primeiro vinhedo comercial de uvas Vitis vinifera cultivado na região, o Vinhedo San Felício, na cidade de Pinheiro Machado. As variedades de uva utilizadas são Chardonnay, Riesling Itálico e Cabernet Franc (tinta vinificada em branco, leia mais detalhes clicando aqui). A tomada de espuma (formação do gás) é feita pelo processo Charmat (segunda fermentação em tanques). Tem uma coloração amarelo palha, clara, brilhante e possui perlage (borbulhas) miúda. No nariz tem aroma de flores e frutas. Encorpado ao paladar, tem boa persistência e acidez elegante e agradável. Possui 11,4% v/v de teor alcoólico.


                    Passamos para o segundo vinho: Miolo Fortaleza do Seival Viognier, safra 2008. Tem uma coloração amarelo palha com reflexos esverdeados, límpido e brilhante. No nariz os aromas são de flores brancas, jasmim, flor de laranjeira, mel, abacaxi, damasco, pera. Na boca, a nota de mel é intensa, com acidez equilibrada e agradável. O teor de álcool é de 14% v/v, mas não é sentido como agressivo.



                     Terceiro vinho: Dom Pedrito Pinotage/Tannat, safra 2008. Linda cor rubi, intensa, brilhante e límpida. No nariz possui aromas complexos de frutas vermelhas maduras e balsâmicos (eucalipto, muito interessante). Na boca mostra-se com ataque tânico, bom corpo, persistente e agradável. teor de álcool 13,5% v/v. Na minha opinião foi o que melhor harmonizou com o carreteiro servido a seguir.


                         Último vinho: Aliança Santa Colina Tannat Premium, safra 2007. Coloração vermelho rubi com reflexos castanhos, concentrada, brilhante. No nariz a primeira impressão foi de carvalho, agressivo, com um quê de poeira, terra solta. Abriu o aroma depois de muitos minutos no copo. É um vinho que poderia ter sido decantado. Na boca tem adstringência intensa, é encorpado e persistente. Teor alcoólico de 13% v/v.


Saúde!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

"Degustando Vinhos da Campanha Gaúcha", parte um



               Mais uma vez reunimos a Confraria Feminina do Espumante e do Vinho do Vale do Sinos (COFEV) para um emocionante jantar. Desta vez foi ainda mais especial, pois foi tudo 'prata da casa'. A confreira Maria Elena nos convidou para seu salão de festas e chamou o filho Eduardo para cozinhar. Contratamos um gaiteiro para dar o clima e eu fiz a palestra, com o tema "Degustando Vinhos da Campanha Gaúcha". As confreiras e convidadas foram recepcionadas com espumante brut Terrasul. Maria Elena discorreu com maestria sobre o charque e suas origens, enquanto Eduardo colocava em prática na cozinha sua vocação campeira, vestido a caráter. Ele preparou um autêntico e delicioso carreteiro de charque, acompanhado por uma salada tricolor, verde, vermelha e amarela.






A mesa também foi arrumada nos tons do Rio Grande.




Aqui eu, a Maria Elena e a Rosely, presidente da COFEV.


Os vinhos... no próximo post! 


Saúde, tchê!

domingo, 18 de abril de 2010

Uma bela frase!


"O vinho é a expressão da natureza que o homem interpreta aprimorando seus sentidos e sentimentos."

Monica Rossete

domingo, 11 de abril de 2010

Vinícola Laurentia, Barra do Ribeiro/RS (terceira parte)

Agora a etapa final! O almoço! A mesa preparada com carinho, com flores e lindas toalhas de linho...



                               O vinho que acompanhou as entradas foi o Laurentia Chardonnay, que tem uma breve passagem por carvalho americano. Isso confere ao vinho um toque nítido e delicado de madeira. As entradas: pãozinho com patê e geleia de figo, salada de rúcula com nozes carameladas e sopa cremosa de mandioquinha.

 




                                Na sequência, saboreamos um risoto com filé, com os vinhos Montepulciano e Tempranillo, que foram decantados para abrir o sabor. As cultivares parecem muito bem adaptadas, pois o resultado no copo é muito bom, linda cor, excelentes no nariz e na boca. Após uma deliciosa sobremesa, ouvimos um pouco de piano, tocado pelo Dr. Gilberto Schwartsmann.



Um final feliz!



sexta-feira, 9 de abril de 2010

Vinícola Laurentia, Barra do Ribeiro/RS (segunda parte)

                      

                           Vou contar mais um pouco sobre a Vinícola Laurentia, continuando o que já comecei. Após caminhar nos arredores, finalmente conhecemos a vinícola propriamente dita. Fomos ciceroneados pelo enólogo uruguaio Pablo, que explicou o processo, desde o recebimento da uva, até o envase.


                             Aqui uma vista geral da parte de amadurecimento e envase, com o painel de Britto Velho ao fundo. A arquitetura da vinícola aproveita o declive do terreno, organizando as operações por gravidade, ou seja, a uva é recebida na parte mais alta, desengaçada e esmagada na parte intermediária e fermentada, amadurecida e envasada na parte mais baixa, de onde o vinho sai para a expedição.


                               Nas barricas de carvalho americano são envelhecidos os vinhos. O enólogo Pablo e o proprietário, Dr. Gilberto Schwartsmann, degustam e decidem juntos o ponto ideal da maturação dos vinhos.



                           Pablo nos mostrando a cave e as borras do espumante, feito pelo método tradicional, onde a 'tomada de espuma', a criação das borbulhas, é feita dentro da própria garrafa, de uma maneira mais conhecida como método 'champenoise'. A denominação 'champenoise' atualmente pode ser carregada apenas pelos espumantes da região de Champagne, na França, os únicos vinhos espumantes que podem se chamar champagnes.
                          O espumante Laurentia Brut é feito a partir de vinho base das castas Chardonnay, Riesling Itálico (brancas) e Nebbiolo (tinta vinificada em branco, ou seja, o mosto é rapidamente retirado do contato com a casca após a uva ser esmagada, para não pegar a cor tinta. Isso é possível porque a polpa dessas uvas é branca. Um vinho assim é denominado Blanc de Noirs). O espumante é de uma finesse e elegância ímpares, com um perlage (borbulhas) finíssimo e delicado.


 

Mais um brinde! Saúde!

Em breve tem mais Laurentia.





quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vinícola Laurentia, Barra do Ribeiro/RS (primeira parte)

                               Recentemente visitei, em Barra do Ribeiro, a Vinícola Laurentia. Fui em companhia das amigas confreiras da COFEV (Confraria Feminina do Espumante e do Vinho do Vale do Sinos). Um passeio maravilhoso! Fica a apenas 40 Km de Porto Alegre, pela BR116 sul, na Costa Doce do Rio Grande do Sul.



                               É um terroir inesperado para vinhedos. A família Baptista-Schwartsmann possuía a propriedade há algumas gerações e, um belo dia, seu proprietário decidiu que o local teria vinhedos e uma cantina para vinificação. Começou então uma busca pela cultivar ideal. Após longas trocas de idéias com amigos, leigos e especialistas, decidiu começar com a variedade Montepulciano, italiana.



                               Fomos recepcionados pelo Guilherme, herdeiro da propriedade, que nos contou a origem do nome Laurentia: sua irmã se chama Laura e o pai assim queria nomear também os vinhos. Com a recusa da garota, foi buscar um nome semelhante. Na antiga história romana, descobriu que a mãe dos gêmeos Remo e Rômulo, que fundaram Roma, chamava-se Laurentia. Nome escolhido e perfeito. Uma das muitas esculturas de Britto Velho que pontuam a área representa a cena de Laurentia com os filhos.


                               Fizemos uma caminhada pela área; além dos vinhedos há jardins exóticos pontuados por mais esculturas de Britto Velho, um jardim de bromélias próximo a um açude, onde a labradora Luna adora tomar banho e pavões, do azul e do raro albino. A adorável Luna nos acompanhou por todo o percurso externo...







  Em breve mais posts sobre a Laurentia.