A ervilhaca é uma leguminosa, utilizada como cobertura de solo de inverno. Deve ser semeada em meados de março. Nestas fotos (22/09/2011), a ervilhaca ainda está com flores, pois foi semeada com atraso, em 27 de abril de 2011. O ideal seria realizar uma roçada, mas como quero sementes para o próximo ano, apenas pisoteio ao redor de cada videira para liberar o espaço. Claro que este é um vinhedo experimental, com aproximadamente 850 plantas, então o trabalho é menor. O uso de leguminosas é benéfico pois tratam-se de plantas fixadoras do nitrigênio atmosférico, através de bactérias simbióticas nas suas raízes. O nitrogênio é imobilizado e após a morte da planta, retorna ao solo como adubo. Além disso, a cobertura de solo ajuda a manter a temperatura do solo, evita a erosão, recicla nutrientes, cria espaço para uma microfauna benéfica de insetos e, se semeada nas épocas certas, evita o trabalho da roçada, pois a planta termina seu ciclo e seca. A reparar nessas fotos que são duas espécies diferentes do mesmo gênero Vica: uma tem flores roxas em forma de cacho e a outra (que predomina) tem flores em dois tons de cor de rosa. Eu havia semeado a primeira em outro vinhedo próximo nos anos anteriores e o vento e os pássaros devem ter feito o resto do trabalho.
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domingo, 2 de outubro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Vinhedo de Niágara Rosada em Espaldeira
Escolhi uma planta, que semanalmente vou fotografar e postar, para que possamos acompanhar o crescimento e o desenvolvimento de acordo com a tabela Eichorn-Lorenz, que descreve 50 estágios do desenvolvimento da videira. Esse vinhedo foi implantado há um ano, com mudas enxertadas no 1103 Paulsen. A poda seca foi realizada no dia 13/09/2011 e utilizei amarrilhos plásticos para amarrar os braços. Foto do dia 22/09/2011.
domingo, 6 de março de 2011
Vinhos das Férias
Nessas férias, que já terminaram há algum tempo, bebi muita quantidade de vinho, mas poucos tipos. Meu vinho preferido para curtir um almoço em família, com aquela comidinha típica italiana da minha casa, e também da casa dos meus sogros e dos meus pais, é um vinho de mesa branco. Da nossa marca Muraro, um corte de uvas Niágara e outras que meu sogro não revela, mas que eu sei que inclui viníferas. Leve, fresco, delicado, foi a escolha para as refeições na praia e também foi servido com sucesso para as visitas que chegaram para happy hour.
Esta foto acima é a vista da minha janela da sala, que escolhi de fundo para fotografar a taça de Carmenére, também produção nossa, que aguarda registro do Ministério da Agricultura para ser colocado à venda, pois está pronto e maravilhoso. Denso, alcoólico, aroma de rosas, violetas, pimentas, harmonizou muito bem com o estrogonofe de costela que meu marido preparou.
Também degustei um rosé de Marselan e Cabernet Sauvignon, o Corte V da Viapiana Vinhos e Vinhedos. Surpreendeu positivamente, linda cor cereja claro, com aroma de morangos. Perfeitamente harmonizado com casquinha de siri, uma salada maravilhosa e coloridíssima, que incluia todos os vegetais crus imagináveis e até morangos e um peixe delicado, com molho de requeijão e creme de leite. Esse jantar maravilhoso foi preparado pelos tios de meu marido, Eliane e Aldo, que nos recepcionaram para o jantar em seu apartamento de Torres.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Giro de vinhos na praia do Imbé/RS - parte 2
Continuamos 'viajando' pelo mundo do vinho e desta vez a parada foi na África do Sul. Para harmonizar com a moqueca foi selecionado o vinho Avondale Chenin Blanc 2009, 13,5% de álcool. É produzido na região de Paarl, em vinhedos biodinâmicos. Tem um ótimo volume de boca, com acidez equilibrada e sensação de doçura.
Chegamos ao Chile, para degustar um Punto Final Sauvignon Blanc 2010, do Vale de Casablanca. Muito aromático, com maracujá, abacaxi e pêssego, boca agradável e acidez equilibrada. 12,5% de álcool. Na minha opinião, a marca Punto Final tem um dos rótulos mais bonitos e bem bolados do mundo do vinho, com descritores relacionados ao produto escritos de forma contínua. Como ambos os vinhos são para serem bebidos jovens, contam com tampa screw-cap em vez de rolha de cortiça. Uma tendência mundial para esse tipo de vinho. Há controvérsias e eu gostaria de saber a sua opinião!
Na sobremesa, sorvete de limão siciliano e frutas frescas, figos e uvas Goethe, Niágara e Bordô. Deliciosos!
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A vista da casa da bisavó...
A avó do meu marido mora em frente à Vinícola Luiz Argenta, em Flores da Cunha. Aproveitei para fazer umas fotinhas...
Esse é o parreiral da 'nonna', de uva Isabel, usadas como uva de mesa e para fazer uvada.
No canteiro central da avenida, uma espaldeira de uva Niágara, com fins de paisagismo.
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