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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Confraria com Pulenta

              Há quanto tempo eu não posto aqui! Falta absoluta de tempo, devido ao TCC, que deve ser entregue até o final de junho. Mas eu não poderia deixar passar mais uma das reuniões da COFEV. 
              Desta vez na casa da Confreira Marcia P. Começando com bruschetas de tomate regadas aos espumantes da Peruzzo, de Bagé. Demi-sec, delicado, macio, aromático e extra-brut, potente, tostado, seco sem ser duro, me agradou muito. 
             Depois uma salada maravilhosa, de tudo: alface americana crocante, radicchio vermelhinho, alface mimosa roxa e delicada, pimentão amarelo bem fininho, tomatinhos cereja maduros e figos doces e deliciosos. Daí veio a massa: penne com um super molho de funghi, encorpado e potente, para harmonizar com o vinho La Flor de Pulenta, da região de Mendoza, Argentina. É um blend de Malbec, Cabernet Sauvignon e Merlot, com 14,5% de álcool. 
             Para finalizar, sobremesa de petit gatêau com sorvete. Muita conversa boa e risadas fecharam a noite. (minha câmera ficou em casa, então estou sem fotos)

sábado, 9 de abril de 2011

Domno - Visita Técnica parte II

           A degustação: começamos pelo Prosecco Alto Vale, um espumante (método Charmat, como todos os espumantes da Domno) branco seco, com 10% v/v de álcool. A classificação dos espumantes brasileiros de acordo com o conteúdo em açúcares redutores é a seguinte: nature, até 2g/L; extra-brut, de 2 a 5g/L; brut, de 5 a 15 g/L; seco, de 15 a 20g/L; demi-sec, de 20 a 60 g/L e doce, acima de 60g/L. É diferente do vinho tranquilo, onde secos são os vinhos com até 5g/L de açúcar.
          Este espumante Prosecco tem 17g/L de açúcar, portanto é seco (parece contraditório, e é). O que importa é que se trata de um produto fresco, delicado, agradável, ideal para Happy Hour. A cultivar 'Prosecco' é originária da Itália e na Serra Gaúcha tem uma boa produtividade e graduação de açúcar adequada para espumantes. Para algumas pessoas que estão iniciando no mundo do vinho, 'Prosecco' é sinônimo de espumante.  


          Próximo passo: vinho branco espumante natural extra-brut .Nero (lê-se ponto nero) 70% Chardonnay, 30% Pinot Noir 12,5% v/v de álcool, açúcar residual 5g/L. Após a tomada de espuma, passa 12 meses sobre as leveduras, adquirindo mais corpo, complexidade e fineza. Caso o lote possa ficar mais tempo em garrafa antes do consumo, ficará ainda mais complexo.
          Na sequência o vinho branco espumante natural brut .Nero 60% Chardonnay, 30% Pinot Noir e 10% Riesling Itálico 12% v/v de álcool, açúcar residual 12g/L. Em comparação com o extra-brut, mais frescor, dado pelo Riesling e pela maturação mais curta, de 6 meses.


          O rosé: vinho rosé espumante natural brut 60% Chardonnay, 40% Pinot Noir 12% v/v de álcool, 14g/L de açucar residual, mantido sobre borras por 6 meses. Possui linda cor cereja, perlage intenso e delicado, aroma marcante de frutas tropicais, maçã madura e geleias. Em boca é delicado e o aroma é menos agressivo.


          Para finalizar, um Malbec 2009, da linha Tomero da Bodega Vistalba, de Mendoza, Argentina. Tomero significa o trabalhador que faz a irrigação das vinhas, uma homenagem poética a um personagem tão importante naquela região árida. Linda cor vermelho rubi, de vinho jovem. Nariz cheio de pudim de caramelo que ficou alguns minutos além da conta no fogão (indica que permaneceu em barricas). Boca sedosa, macia, zero adstringência. R$ 39,00.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Bodega Ruca Malen - parte 3


          Após a visita o menu degustação continuou, a partir do segundo passo do aperitivo: espetinho de carne curada com especiarias e empanada de abóbora-cabaça e nozes, com molho chimichurri de azeite de oliva Picual. Acompanhou o vinho Yauquén Cabernet Sauvignon 2009 (100% Cabernet Sauvignon, 30% do vinho envelhecido em carvalho por 6 meses), fresco e frutado.
          O terceiro passo foi a entrada, terrine de queijo fresco, alho-porró e azeitonas pretas com xarope de funghi e pão de campagne torrado em azeites de oliva Arauco e Farga. Vinho Ruca Malén Merlot 2005 (90% Merlot, 5% Malbec, 5% Petit Verdot, envelhecidos em separado por um ano em carvalho, 80% francês e 20% americano). Destaque para as deliciosas azeitonas, que são tostadas no forno.


          Finalmente, o prato principal (quarto passo): medalhão de filé assado com creme de borras e cassis, batatas com pimenta preta, berigelas queimadas no fogo e brunoise de legumes. Dois vinhos acompanharam esse quarto passo: Ruca Malén Malbec 2007 (100% Malbec, 12 meses de carvalho, 85% francês e 15% americano) e Kinién Cabernet Sauvignon 2002 (90% Cabernet Sauvignon e 10% Malbec, 15 meses de barrica de primeiro uso, 90% francês e 10% americano).




          A pré-sobremesa, para limpar o paladar, foi uma granita de Chardonnay, limão e alecrim.


A sobremesa, imperdível, no próximo post!

domingo, 28 de novembro de 2010

Bodega Catena Zapata


          O estilo peculiar da Bodega Catena Zapata foi inspirado em um templo asteca da Guatemala, visitado pelo proprietário da vinícola. É um local suntuoso, revestido de mármores e granitos. Subindo dois lances de escada chega-se ao mirante, de onde pudemos avistar a Cordilheira dos Andes em toda sua beleza.


          Descendo ao subsolo, há uma sala de degustação VIP, com uma mesa de ipê de 7 metros de comprimento. A sala de barricas é circular, e o piso não tem acabamento, para não acumular umidade. O mestre de adega topou com alegria parar o trabalho e posar para uma foto.



          Essas barricas da foto abaixo não são de envelhecimento e sim para fermentação. Tem capacidade para 400 L e são revestidas de material inerte. São usadas para microvinificações experimentais. Repare a tampa que fecha hermeticamente.


          As bocas largas dos tanques facilitam as operações enológicas. Esse tanque possui um local especial para encaixar a mangueira, no momento de fazer a remontagem fechada (acima à direita)


          Os vinhos que degustamos foram Angelica Zapata Malbec 2006 e D.V. Catena Malbec 2006.




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Relato da Viagem no encontro da Confraria


                No final de setembro, a COFEV reuniu-se na Villa d'Assisi, em São Leopoldo, para ouvir nossas histórias sobre a viagem a Mendoza (vesti a camiseta da confraria, para reforçar o clima!). Esse lugar é um mix de restaurante com livraria com escola de música com escola de idiomas. Muito interessante! Começamos degustando o espumante tinto de Bonarda Alma 4, da Familia Zuccardi. Como era dia 29, o prato não podia ser outro: Gnocchi da Sorte! Ao molho de sálvia e manteiga e acompanhado por um filé ao ponto, harmonizou divinamente como o Malbec Ruca Malen 2006, comprado no Brasil.


                 Essa salada estava muito interessante, tinha um molho cremoso com hortelã e, na realidade, a melhor harmonização foi água! As confreiras capilés (nome dado a quem nasce/mora em São Leopoldo) nos recepcionaram com uma linda mesa, e rosas brancas.  



A sobremesa foi uma maravilhosa torta de chocolate com nozes. Na minha gula, esqueci de fotografar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tempus Alba


                               A Bodega Tempus Alba é uma empresa familiar que tem uma filosofia interessante: todo o visitante é recebido por um membro da família. Fomos recebidas pelo Cristiano para uma conversa gostosa, que começou com vinho, passou pelas praias brasileiras, por Buenos Aires, pela política do Brasil e da Argentina e terminou com vinho, felizmente...


                               Degustamos um rosado de Malbec delicioso, com uma coloração e transparência de pedra preciosa e uma densidade de aroma e volume de boca tão intensos que, se fosse colocado em uma taça preta, eu juraria ser tratar de um vinho tinto. A Tempus Alba também conta com redes de proteção nos vinhedos, para proteção contra granizo e geada. Cultiva suas uvas em espaldeira. Oliveiras fazem companhia às uvas, proporcionando uma visão privilegiada no entorno da vinícola.


                              A sala das barricas é pequena e charmosa, proporcional ao tamanho da produção, cerca de 300 mil garrafas por ano. 


                              De acordo com Cristiano, em cinco anos a Tempus Alba terá o melhor Malbec do mundo. Para concretizar esse objetivo, a empresa trabalha com melhoramento genético da videira, selecionando as características desejadas e propagando as plantas que se enquadram nesse esquema, para que em 2015 possamos degustar o resultado.



                              O vinho "Vero" reflete a expectativa de futuro da bodega. No rótulo estão as digitais das três sobrinhas de Cristiano (ele não tem filhos), ainda crianças, herdeiras da filosofia da empresa. Talvez em uma sonhada próxima viagem a Mendoza eu tenha o prazer de ser recepcionada por uma delas. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Belasco de Baquedano - Rótulos

                    Os vinhos Malbec da Belasco de Baquedano tem rótulos bem diferentes entre si, e nomes que remetem à cultura dos antepassados, os índios Harpue, que foram os primeiros habitantes de Mendoza. Swinto significa 'corvo', Ar Güentota significa 'alma de Cuyo' e Loan significa 'lhama'. Cada um tem uma personalidade bem definida, com diferentes passagens por barrica. Os três provem de vinhas centenárias, resultando em vinhos escuros, intensos e interessantes. Já o Rosa de Argentina tem um rótulo delicado e feminino, chamando a atenção deste público.




terça-feira, 28 de setembro de 2010

Belasco de Baquedano


                      Esta bodega tem um maravilhoso terraço com uma vista perfeita da Cordilheira dos Andes. Almoçamos com essa bela paisagem ao alcance de nossos olhos...


                               Esta bodega produz apenas Malbec, em várias diferentes versões, do espumante rosé aos tintos encorpados. O almoço harmonizado começou com o vinho rosé Rosa de Argentina, mesmo nome do espumante.




                              Como tapas tivemos bondiola de cerdo (um tipo de copa), manteiga com pimenta preta e maionese com ciboulette, acompanhados de pãezinhos deliciosos. O trigo argentino tem excelente qualidade, então os farináceos são muito bons. Segui-se o vinho tinto Loan, delicado. Acompanhou empanadas e vegetais empanados.
                             De entrada, uma espécie de empanada, com molho de pimentões e salada de folhas. Para acompanhar, o vinho tinto Ar Güentota.
                             O prato principal foi um filé de novilho com batatas assadas e vegetais salteados em molho de Malbec e caramelo, acompanhado do vinho tinto Swinto.
                              E a tão aguardada sobremesa, foi uma granita de frutas vermelhas e Rosa Argentina e maçãs assadas com creme gelado de canela e molho de marmelo. Acompanhada, é claro, pelo rosé Rosa de Argentina.



                              Depois do recorrido para conhecer o interior da vinícola, voltamos ao terraço para brindar (mais uma vez!) com o espumante rosé Rosa de Argentina.


                               Achei interessante que nesta vinícola não há identidade visual entre os rótulos. Cada um tem a sua personalidade, diferentes como os vinhos que os nomeiam. As histórias de cada um são assunto para breve... 



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bodega Norton


                               A Bodega Norton foi fundada em 1895, por um engenheiro inglês chamado Edmund James Palmer Norton, que veio a Mendoza para construir linhas férreas. Acabou por adquirir terras (finca, que significa área de terra produtiva) e, ao se casar com uma mendocina, duplica essa área, totalizando 80 hectares. Após mudar de mãos algumas vezes, em 2006 foi considerada uma das 20 melhores vinícolas do mundo, de acordo com a revista Wine Spectator. 
                               Fomos recepcionadas com espumante rosé e nosso giro começou pelo vinhedo.


                               Nesta área, as plantas novas são protegidas por plásticos, para que os brotos possam se desenvolver bem. A amarração é feita com palha de milho, para não agredir a natureza. Repare, na segunda foto, como o solo é seco. Neste vinhedo, a irrigação é feita por gotejamento.

 


                            Já dentro da Bodega (muito gelada, um contraste de temperatura imenso, uma vez que lá fora o sol brilhava intensamente) pudemos degustar três fases de um Malbec. Muito interessante, pois nos foi oferecido em primeiro lugar o vinho retirado do tanque em que é mantido a baixíssimas temperaturas.


                              Depois degustamos o mesmo vinho com diferentes tempos de passagem por barricas francesas. A diferença de maciez e docilidade dos taninos é notória e impressionante.



                               Esta é a Cava Historica, onde se guardam vinhos de colheitas antigas, que datam desde 1935.




                               Estes vinhedos da cultivar Malbec estão implantados na entrada da vinícola. As redes servem de proteção contra geadas e granizo, muito comuns na região. A maioria dos vinhedos de Mendoza conta com essas redes, que são caras, mas o investimento se justifica pela alta incidência desses fatores climáticos. Muito interessante também a difusão da condução em latada, na maioria das vezes com poda em cordão de Royat (esporões). Com o clima extremamente seco, o sistema de condução pode aproveitar as vantagens de maior ou menor produtividade, de acordo com o objetivo do viticultor. Não ficando preso à umidade para decidir o sistema de condução, o produtor pode manejar o vinhedo como melhor julgar. No primeiro vinhedo citado, a condução em espaldeira baixa foi aplicada.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Argentina, terra do Malbec

Embarco domingo para Mendoza, na Argentina, para uma semana regada a Malbec, com visitas a várias vinícolas. Depois conto tudo... Por enquanto, umas fotos da paisagem local.





sexta-feira, 2 de julho de 2010

Vinhos Variados no Aniversário da Confraria


                Para comemorar o aniversário da COFEV em grande estilo, degustamos vários vinhos no restaurante mexicano Olé!, em Novo Hamburgo/RS. Nem consegui provar todos. Comecei com o Dal Pizzol Ancellota 2005, escuro, encorpado, taninos domados, acompanhando 'quesadillas' e 'burritos'. Depois provei o argentino El Ciprés Cabernet Sauvignon 2007, acompanhando 'guacamole de chili beans'. Parei no terceiro, o argentino Finca La Daniela Malbec 2007 que, com seus aromas lácteos,  acompanhou divinamente a lasanha de frango com nata (obviamente essa lasanha tem um nome em espanhol, mas não consigo lembrar). Fomos servidas de uma incrível sequência de pratos, um menu degustação preparado especialmente para a COFEV. Impossível provar tudo! Para finalizar, 'burritos' de banana com doce de leite e sorvete de creme.
               Pretendo voltar em breve ao Olé!, munida de máquina fotográfica e muita fome...
               E uma foto brincalhona, para entrar no clima...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Degustei na Vinotech...

                       É redundante dizer que adoro vinho espumante. Além da delícia do produto em si, acho um charme as taças, o jeito que são servidas, como as mãos as pegam, acho lindas inclusive as taças vazias (limpas, é claro!).
                      Na Vinotech 2010 degustei dois vinhos espumantes. Um branco, Cave Geisse Brut, feito pelo método tradicional, com uvas Chardonnay e Pinot Noir, no estande da VitaceaBrasil. Poderia estar mais gelado mas, mesmo assim estava muito bom. Já conhecia o produto e sabia de sua ótima qualidade. 
                      Também degustei o espumante Brut Rosé Malbec Don Guerino, esse geladíssimo, com sua linda cor cereja, paladar aromático e refrescante e fim de boca persistente e agradável. Não consegui descobrir se é elaborado pelo método tradicional ou Charmat, mas pela refrescância que transmitiu, voto no Charmat. Degustado com o Ivo Prezzi, no estande da Biotecsul.