domingo, 23 de janeiro de 2011

Giro de vinhos na praia do Imbé/RS - parte 1

          Vinho e praia tem tudo a ver, principalmente se os exemplares escolhidos forem refrescantes brancos! A Confraria Feminina do Espumante e do Vinho do Vale do Sinos passou o sábado no litoral, na agradável casa da nossa presidente Rosely, degustando ótimos vinhos internacionais. O giro começou na Espanha, com a cava Hórus Brut, elaborada através do método tradicional, com a segunda fermentação em garrafa. Os vinhos base, na proporção de 1/3 cada são Xare-lo, Macabeo e Parellada, uvas autóctones (nativas) da Espanha. 11,5% de álcool. Linda coloração esverdeada, com perlage fino e persistente. Muito agradável, delicada e equilibrada em boca, seca na medida certa. Esta cava é produzida pelo grupo Freixenet, em Penedés, na Cataluña. Hórus é o deus grego da inovação. Belo nome!



          Depois seguimos até Portugal, com o vinho verde J. Antunes safra 2009, 11% de álcool. Deliciosa efervescência marcou o aspecto visual e deu refrescância em boca. A variedade de uva não é citada pois, pela legislação vitivinícola portuguesa (como em outros países) somente cita-se a cultivar se essa compuser 85% ou mais do vinho. Os vinhos verdes são vinificados a partir de uvas autóctones, de origem remota, provavelmente fenícia. Há cerca de 230 variedades autóctones em Portugal. Como acontece em quase toda a Europa, os vinhos portugueses são denominados pela região e não pela variedade de uva. São chamados 'vinhos verdes' pois são vinificados com as uvas verdes, não maduras. Acompanhamos este vinho com espetinhos de camarão e queijo à milanesa.




          No próximo post continua o giro, com África do Sul e Chile.

(para elaboração deste post, utilizei algumas informações do livro 'A Bíblia do Vinho' de Karen McNeil)

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