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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Prática Enológica - parte III

            Após a trasfega do Cabernet Sauvignon, que ainda finaliza a fermentação maloláctica, partimos para a vinificação em branco. Para o experimento, recebemos mosto de Chardonnay, uva também proveniente da granja do IF-RS. As uvas foram prensadas e o mosto deburbado e sulfitado antes de ser congelado para posterior utilização, uma vez que esta cultivar amadurece em janeiro, antes do início do período letivo. A débourbage é uma técnica de clarificação do mosto, prévia a fermentação alcoólica, que visa eliminar partículas em suspensão, que poderiam imprimir características indesejáveis ao vinho.
          O objetivo é vinificar um vinho base para espumante. Então, optou-se por não chaptalizar pois o álcool provável é 10,2% v/v. Como a segunda fermentação agrega mais teor alcoólico, o vinho base pode ficar com uma concentração mais baixa.
     

          Aqui o tanque de polipropileno já com o mosto em fermentação, como mostra a mangueira colocada dentro de uma garrafa de água. Isso é uma válvula improvisada, que permite a saída do gás carbônico formado durante a fermentação alcoólica e impede a entrada de oxigênio no tanque. As bolhas, nessa fase, saem de forma contínua e abundante, já que a fermentação é tumultuosa em função da grande quantidade de açúcar. Como o passar dos dias, vão diminuindo.


sábado, 5 de março de 2011

Prática Enológica - parte I


          A disciplina mais esperada do curso chegou! A Prática Enológica é onde os conhecimentos são testados, uma vez que recebemos uma quantidade de uva no início do semestre e temos que apresentar um vinho no final. O professor funciona como um consultor, a quem podemos recorrer em caso de dúvida. Durante essa semana, de 28/02 (dia do meu aníver, quando trabalhei até às 20h) a 04/03, passamos cuidando do experimento com carinho.  


          As uvas Cabernet Sauvignon chegaram da Granja do IF-RS em caixas plásticas (timbradas com o antigo nome da instituição, EAF-BG, Escola Agrotécnica Federal). São plantas conduzidas em espaldeira, enxertadas em 1103 Paulsen. A colheita, prevista para depois do Carnaval, foi antecipada devido à previsão de chuva (que não se concretizou). A matéria prima contava com uma sanidade bastante boa e foi deitada no lagar e desengaçada e esmagada por uma desengaçadeira-esmagadeira horizontal, marca Vaslin Bücher.


          A cantina do Instituto foi projetada para trabalhar aproveitando a gravidade, com o recebimento da uva na parte superior, o processamento na parte intermediária e a fermentação, amadurecimento e expedição na inferior. O laboratório de análises também fica no piso superior. Dividimos o mosto entre os grupos, para três repetições cada da microvinificação. Um dos objetivos é testar diferentes empregos de ativantes de fermentação.


          Usamos esses tanques de polipropileno, mais fáceis de manusear para experimentos. Ficaram em sala climatizada , no subsolo da cantina.  Continua nos próximos posts...