quinta-feira, 31 de maio de 2012

Confraria com Pulenta

              Há quanto tempo eu não posto aqui! Falta absoluta de tempo, devido ao TCC, que deve ser entregue até o final de junho. Mas eu não poderia deixar passar mais uma das reuniões da COFEV. 
              Desta vez na casa da Confreira Marcia P. Começando com bruschetas de tomate regadas aos espumantes da Peruzzo, de Bagé. Demi-sec, delicado, macio, aromático e extra-brut, potente, tostado, seco sem ser duro, me agradou muito. 
             Depois uma salada maravilhosa, de tudo: alface americana crocante, radicchio vermelhinho, alface mimosa roxa e delicada, pimentão amarelo bem fininho, tomatinhos cereja maduros e figos doces e deliciosos. Daí veio a massa: penne com um super molho de funghi, encorpado e potente, para harmonizar com o vinho La Flor de Pulenta, da região de Mendoza, Argentina. É um blend de Malbec, Cabernet Sauvignon e Merlot, com 14,5% de álcool. 
             Para finalizar, sobremesa de petit gatêau com sorvete. Muita conversa boa e risadas fecharam a noite. (minha câmera ficou em casa, então estou sem fotos)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Bolsa de Mulher, Mãe e Enóloga

                  Na revista Expansão, que circula pelo Vale do Sinos, Região das Hortênsias e outras do RS, há uma seção onde são abertas bolsas de algumas personalidades. Enquanto não fico famosa e não sou convidada para aparecer na revista, conto aqui o que tem hoje na minha bolsa. 
                Além dos itens comuns à maioria das mulheres, como uma necessaire com creme para as mãos, remédios e batons, há lenços umedecidos, máquina fotográfica, skate de dedo, chocolate, pastilha Valda. Diferente mesmo são o sacarrolha e o refratômetro (instrumento que mede o grau de açúcar da uva). Ainda carrego o livro que estou lendo no momento: 'Champagne' de Don e Petie Kladstrup. 
                   Tudo isso deve pesar uns 6 quilos! Carregados diariamente. Coisa de mulher...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Restaurante Intimista


              Em raro momento de folga, entre trabalho, vinhedos e redação do meu trabalho de conclusão de curso em Viticultura e Enologia, alguns momentos nos meus blogs favoritos. Adorei esse post da Emilie, do blog My Little Fashion Diary. As garrafas de vinho abertas, possibilitando uma ampla escolha do que beber, refletem a quantidade do consumo de vinho na Europa. Também me chama atenção o lustre, sou fascinada por  itens de iluminação. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Defeitos do vinho: odor a rolha parte I


               O odor a rolha (ou gosto a rolha) é um problema de grande importância para o vinho. Desde as primeiras observações, datando do início do século XX, ele é associado com o desenvolvimento de mofos, que podem ocorrer já nos sobreiros, nas chapas de cortiça ou nas rolhas em si. 
               As espécies de mofo que prevalecem na cortiça são conhecidas por sua capacidade de armazenar energia para posterior crescimento em substratos não facilmente degradáveis. Durante a decomposição das longas cadeias carbonadas da cortiça são formados muitos intermediários voláteis, que são solúveis em álcool. Diferentes compostos são produzidos de acordo com a cepa do mofo e as condições sob as quais esse se desenvolveu. 
               O problema do odor a rolha é muito complexo. É recomendado prevenir o excesso de umidade e altas temperaturas, que facilitam o crescimento de fungos em todos os estágios de fabricação das rolhas. Há vários processos de estabilização e esterilização propostos, como tratamentos químicos e radiações esterilizantes. 
               Entretanto, esses métodos somente serão eficientes em proteger rolhas que não tenham sido previamente contaminadas. Observações iniciais levam a diferenciar o ‘verdadeiro odor a rolha’ dos ‘cheiros de mofo’.
               Felizmente, o odor a rolha verdadeiro é muito raro. Produz um odor pútrido muito desagradável que dá ao vinho um caráter nauseabundo. Sua origem é certamente relacionada com a cortiça, mas a causa real é desconhecida. Pode afetar todos os tipos de vinho engarrafado e arrolhado, independente do preço e do nível de qualidade.